Movimente-se para realizar...

Tantas situações, tantas visualizações e outras tantas experimentações. Como não se contaminar com as novidades, com o “algo a mais” da ansiedade pelo novo, pelo inesperado. E ai nunca perguntou: De fato eu gosto disso? Eu quero isso realmente comigo?

Que culpa eu tenho se a novidade é como um imã que me atraindo até ela, me proporciona um contato simples que absorve e embriaga. Será que quando gosto eu gosto mesmo? Como seria se reagisse de forma apática, sem expressar o que de dentro irradia.

Acredito que: o que é verdadeiro por si só aparece, não tem como evitar. Seria como tentar tampar um holofote com as mãos, talvez até conseguisse por um determinado tempo, mas logo o calor produzido me impeliria a retirar as mãos do vidro e quase como tendo vontade própria, o holofote iluminaria em sua força máxima todo o local.

Na desculpa de “busca pelo conhecimento”, me exponho em situações que merecem aplausos. Meu coração reage a tudo que meus sentidos captam e inevitavelmente se perde no tempo e elabora contradições especificas para responder a ele mesmo como é bom experimentar novamente, e se lambuzar outra vez e outra vez...

Não são todos que compartilham deste pensamento, existe o medo de experimentar... e se der errado? ...e se eu for surpreendido? ...e se eu não conseguir me controlar? ...e se eu me arrepender?  ...e se meus pais não gostarem? ...e se houver uma invasão alienígena? ...e se os EUA declararem que vão distribuir Green Card para todos que quiserem, menos para mim?  ...e se eu não estiver aqui no próximo minuto?...e se a padaria da esquina não vender mais sonhos... ...de valsa, que eu gosto tanto?...e se, e se, e se...

O medo, o receio, a preocupação, todos estes sentimentos fazem parte de um mecanismo de defesa que sou dono, pois eu mesmo criei e sou responsável, mas as dimensões que estas forças podem chegar serão proporcionais à importância que dou às leis que regem meus valores pessoais somadas e misturadas as experiências ruins por onde passei e cenas que  presenciei em minha caminhada ao longo da vida.

Essas forças transformam-se em monstros cruéis que podem me aprisionar em seus pequenos mundos cercados e ali posso ser enganado pois acreditei na situação mais segura e confortável. Este monstro pode tomar tamanha proporção que acaba realizando uma manobra em meu consciente, até que assume de vez o controle através de um golpe de estado interno e começar a governar e controlar-me e neste momento, estou deposto de minha própria vida...

Mas como toda moeda tem dois lados, assim como toda a história também...

Já pensou em: E se der tudo certo? ...e se eu surpreender? ...e se eu controlar? ...e se eu gostar? ...e se meus pais me apoiarem? ...e se der tempo? ...E se eu correr, e não me atrasar? ...e se não houver uma invasão alienígena? ...e se os EUA continuar como está, sem Green Card para ninguém?  ...e se eu  estiver aqui no próximo minuto?...e se a padaria da esquina continuar vendendo sonhos... ...de valsa, que eu gosto tanto?...e se, e se, e se... Tudo der Certo!!!!!?

Sabe, a vida é curta, então curta sua vida. Seja ousado em seu epitáfio, inspire-se, faça as coisas acontecerem, realize. Todo homem vive em média 80 anos. Muito tempo? Pense que são 80 primaveras, e então quem sabe você enxergue o quanto você é passageiro e que a vida que viverei me faz efêmero em relação ao espaço tempo que já passou e aquele que ainda virá. Mude hoje, troque seu caminho por outro, ria de você mesmo, como eu já fiz hoje!!!. E como eu sempre digo essas são minhas palavras.