Culpa e verdade
Se em um espaço pequeno de tempo, a dúvida pode ser um
padrão e até mesmo cogitada como resposta plausível, por que não a sinceridade
direta e rasgada. Quando a situação se detém nos devaneios e melindres de quem
lê e nos cuidados de quem fala, a composição da obra fica comprometida e pode
ser interpretada basicamente de acordo com que eu quis entender sobre o que o
outro disse e ponto.
Via de regra, valorizamos as desculpas com cheiro de
covardia. Sabe quando alguém se sente no direito de falar um monte de
baboseiras, sejam elas de cunho sentimental, politico ou religioso; então, quem
ouve não gosta do que recebe, mas aceita para que não exista um clima de contenda...
onde a conduta felina do outro massacra, constrange e condena. Quem ouve se sente incomodado, mas a coragem para dizer
o que pensa está longe de fazer acontecer.
Sente-se culpado o massacre já se findou pois, como um equilibrista
sobre a corda bamba se nega o direito de expor suas razões e acaba não falando
o que queria de fato falar. Quem dará credito ao que penso se não falo com a
devida importância que o assunto requer... simplesmente achamos que o
sentimento do outro é maior ou tem mais valor que o seu... e O MEU!!!; o que o outro pensa é melhor e mais importante
do que aquilo que eu penso? Porque dou mais valor ao dele e sub julgo minha razão e
minha alma a dor, a culpa e a miséria? Não entendo, ser extremamente polido com os outros pode riscar minha própria pintura... Acredito que o certo é expor o que se pensa e da mesma forma que ouço também quero ser ouvido. Não existe uma história sem que exista dois lados. Acredite ou não, fazer a diferença e ousar pode ser a melhor maneira de se expressar; posso ser mau visto ou até mesmo não entendido... mas como sempre digo esta é a minha palavra...
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